Na República das Filipinas um dos géneros de música tradicional é o Kulintang, preservado à mais de 1700 anos faz hoje parte da sua cultura. O Kulintang é uma antiga forma de música anterior ás influencias das religiões Islâmica introduzida no século XIV, ou Católica introduzida em 1521, mas o termo Kulintang
é também usado para designar os diversos grupos que tocam este género de música bem como é o nome dado ao instrumento principal destas pequenas orquestras.
é também usado para designar os diversos grupos que tocam este género de música bem como é o nome dado ao instrumento principal destas pequenas orquestras.
Centralizado no sul das Filipinas na província de Maguindanao, este género musical que chegou aos dias atuais transmitido oralmente, é tocado com cinco instrumentos, o Kulintang, o Agung,
o Dabakan, o Gandingan e o Babendil.
A música Kulintang é totalmente instrumental, baseada em escala pentatónica com diversas partes rítmicas ordenadas e sobrepostas, a sua estrutura é muito flexível permitindo muita improvisação.
Kulintang
Instrumentos idênticos ao Kulintang existem também na Indonésia, Tailândia, Birmânia, Camboja, e Laos.
Agung
o Dabakan, o Gandingan e o Babendil.
A música Kulintang é totalmente instrumental, baseada em escala pentatónica com diversas partes rítmicas ordenadas e sobrepostas, a sua estrutura é muito flexível permitindo muita improvisação.
Kulintang
O Kulintang é um ideofone de metal composto normalmente por 8 gongos suspensos numa rack por um sistema de cordas, estes gongos com forma de panela são feitos em bronze, mas existem também com outras ligas, latão, estanho, zinco, etc.
Estes gongos tem todos eles nomes próprios, pesam 1 a 2 kg., têm de diâmetro 17 cm. o mais pequeno e 25 cm. o maior, e todos com 10 cm. de altura. São percutidos com 2 maços de madeira mole chamada "wago", estes maços chamam-se Betays, devido à forma como é construído e aos metais utilizados, o Kulintang não tem afinação, o seu acerto é feito de ouvido, os músicos tentam encontrar a sequência melódica a que estão habituados, se esta não for encontrada ou um gongo não se adequar a ela, o musico evita tocar esse gongo, limitando também os temas a executar.
As composições têm sido transmitidas oralmente, apesar de existirem tentativas de transcrever as mesmas para pauta.
Estes gongos tem todos eles nomes próprios, pesam 1 a 2 kg., têm de diâmetro 17 cm. o mais pequeno e 25 cm. o maior, e todos com 10 cm. de altura. São percutidos com 2 maços de madeira mole chamada "wago", estes maços chamam-se Betays, devido à forma como é construído e aos metais utilizados, o Kulintang não tem afinação, o seu acerto é feito de ouvido, os músicos tentam encontrar a sequência melódica a que estão habituados, se esta não for encontrada ou um gongo não se adequar a ela, o musico evita tocar esse gongo, limitando também os temas a executar.
As composições têm sido transmitidas oralmente, apesar de existirem tentativas de transcrever as mesmas para pauta.
Instrumentos idênticos ao Kulintang existem também na Indonésia, Tailândia, Birmânia, Camboja, e Laos.
Agung
O Angung são dois enormes gongos, usados como apoio nas orquestras de Kulintang, eles têm um som grave, normalmente pesam entre 5 a 7 Kg. cada (existem também gongos com 2 Kg. e 11 Kg., dependendo do metal utilizado), o gongo maior que faz marcação é chamado por "pangandungan" tem 60 cm de diâmetro, o outro chamado o "panentekan" tem 50 cm., ambos têm 30 cm. de profundidade, estas medidas são aproximadas devido à sua construção artesanal. É tocado de pé por dois percussionistas que utilizam um maço com ponta de borracha chamado "balu".
O único membranofone destas orquestras é este tambor, o Dabakan com forma de copo é percutido com duas compridas varas de vime ou bambu, batendo estas sempre paralelamente à pele e ao longo de todo o seu diâmetro, a pele normalmente é de cabra mas encontram-se também com peles de Búfalo de Água, o Carabao, ou pele de lagarto esta considerada por muitos percussionistas como a melhor, ela é presa ao corpo do tambor por um fio de metal e depois ajustada com muita precisão, e pressão, com aros feitos de Rattan, (Rattan é o nome dado ás 600 espécies de palmeiras existentes em África e Ásia, muito usado no fabrico de cestos). Tocado de pé o Dabakan e o Babendil são o apoio principal para estas orquestras, o corpo é escavado em madeira de Jaca ou Coqueiro, o seu nome dizem alguns estudiosos pode vir dum tambor árabe (Irão), o Tombak, também conhecido como Donbak ou Zarb, que curiosamente tem a mesma forma de copo.
Dabakan
O único membranofone destas orquestras é este tambor, o Dabakan com forma de copo é percutido com duas compridas varas de vime ou bambu, batendo estas sempre paralelamente à pele e ao longo de todo o seu diâmetro, a pele normalmente é de cabra mas encontram-se também com peles de Búfalo de Água, o Carabao, ou pele de lagarto esta considerada por muitos percussionistas como a melhor, ela é presa ao corpo do tambor por um fio de metal e depois ajustada com muita precisão, e pressão, com aros feitos de Rattan, (Rattan é o nome dado ás 600 espécies de palmeiras existentes em África e Ásia, muito usado no fabrico de cestos). Tocado de pé o Dabakan e o Babendil são o apoio principal para estas orquestras, o corpo é escavado em madeira de Jaca ou Coqueiro, o seu nome dizem alguns estudiosos pode vir dum tambor árabe (Irão), o Tombak, também conhecido como Donbak ou Zarb, que curiosamente tem a mesma forma de copo.
Gandingan
O Gandingan é um conjunto de 4 gongos suspensos, estes são feitos hoje em dia, em cobre ou ferro devido à falta de bronze. Os seus diâmetros variam entre os 50 a 60 cm, com uma aba de 13 a 20 cm. São colocados em pares virados um para o outro, sendo que os mais graves ficam à esquerda e os agudos à direita do percussionista que toda em pé por detrás do set.
Babendil
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